Uma fumaça branca se esvai
  
Pela noite de pequenos eternos
  
A imbricar-se em mil matizes
  
De rostos e sons e luz
  
Olhares, sombras
  
Desculpas, penumbras e Saudades...
  
São tragos,
  
Belos tragos,
  
Estragos numa mente que jaz.
  
Cambaleante,
  
Atordoado com meu Despudor em riste,
  
Busco manter-me de pé.
  
Em vão,
  
Já que a fumaça,
  
Perdida,
  
De tanto em mim,
  
Sou eu.
  
Deixo-me ir então.
  
Leve,
  
Levado,
  
Elevado,
  
Ignorado,
  
Sem rumo algum,
  
A todo lugar...
  
Até que me dissipe por Completo
  
Em ti, vida agora minha,
  
E no ar puro
  
Que nunca fui.
* Imagem: La victoire (1938), de René Magritte.
  
Natan meu lindo,
ResponderExcluirManda um pouco dessa Maria Juana pra mim também meu velho. rsrs
Essa é da boa!!! rsrsrs
Texto alucinante véih!!! parabéns!
Ei camarada... pequenas tragadas em seus textos já me sinto leve, levado, elevado... Que os ventos, bons ou maus, roubem um pouco dessa fumaça branca e as despeje por aqui!!! Xeroooo irmão!!!
ResponderExcluirVamos lá:
ResponderExcluir1. Léo, queridão, venha a Fortaleza buscar pq "da boa" aqui tem de ruma!! Obrigado pela visita, amigo velho. Saudade de seu paraíso particular aí.
2. Marquinhos, obrigado por partilhar comigo desse "pé-duro". Um pouco de leveza não faz mal não é?, afinal de contas a vida, na maioria das vezes, insiste em impor um peso enorme sobre nós. Um cheiro p vc tb.