São os últimos filhos de Midas
que, misteriosos, revelam-te.
És mais que necessitas.
Transbordas!
E o sangue que em mim
derramas aos olhos
cobrem-te como um véu
e o céu,
azul, inveja-te até escurecer
frio, entediado,
pois como tu
não há.
Nem haverá.
Jamais.
*Imagem: Anunciação (2014), de Natan de Sousa.
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