morrer
como as palavras
à sombra do silêncio
como a carroça
no asfalto, teimar
em errar o tempo
seguir alheio entre as gentes
qual fantasia de brincante
às cinzas do
carnaval
e me pegar contente
deslumbrado
ante essa vida tão
banal
*Imagem: El perro (1819-1823), de Francisco de Goya.